segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma fria noite...





Acissej 30/03/11

Nessas horas serenas eu divago;

Pela escuridão que me enche de paz.

Pela dor que agora me envolve;

E pela nostalgia que o luar me traz!


Através desse espelho me vejo.

Uma imagem destorcida, talvez não real.

Linhas de angústia, rugas de tristeza.

Tudo aquilo que não é vital.


A escuridão torna-se meu farol.

Meu amigo é um cálice de vinho.

Assim vagueio por esse mundo;

Tendo a solidão como meu caminho!


Atalhos para dor e curvas para ilusão.

Por esses vales eu prossigo.

Buscando pelo mórbido senhor;

Que nunca estivera comigo.


Minhas lágrimas geram a tempestade.

Que docemente vem e me acalma;

A morte no meu desespero;

Traz tranqüilidade para minh’alma!


Mas se o medo fosse levado;

Trazendo-me de volta a esperança.

A dor que me consome agora;

Viraria apenas uma triste lembrança...

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