
Acissej 30/03/11
Nessas horas serenas eu divago;
Pela escuridão que me enche de paz.
Pela dor que agora me envolve;
E pela nostalgia que o luar me traz!
Através desse espelho me vejo.
Uma imagem destorcida, talvez não real.
Linhas de angústia, rugas de tristeza.
Tudo aquilo que não é vital.
A escuridão torna-se meu farol.
Meu amigo é um cálice de vinho.
Assim vagueio por esse mundo;
Tendo a solidão como meu caminho!
Atalhos para dor e curvas para ilusão.
Por esses vales eu prossigo.
Buscando pelo mórbido senhor;
Que nunca estivera comigo.
Minhas lágrimas geram a tempestade.
Que docemente vem e me acalma;
A morte no meu desespero;
Traz tranqüilidade para minh’alma!
Mas se o medo fosse levado;
Trazendo-me de volta a esperança.
A dor que me consome agora;
Viraria apenas uma triste lembrança...
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