
(Acissej 22/10/10)
Eu tranco a porta do quarto
E o sangue corre vermelho
Enquanto minha imagem decadente
Reflete no meu espelho
Aqui ninguém me achara
Até terminar o que vim fazer
Minha passagem será tranquila
Sem ninguém para me interromper
Meu rosto está entristecido
E agora lívida é sua cor
Meu corpo tal de um defunto
Já não transmite nenhum calor
Não me resta mais nada
Nem motivos ou esperança
Nem força ou sonhos
Nem sequer uma boa lembrança
Abro uma garrafa de vinho
Mas, não tenho a quê brindar.
Não há nada que eu tenha feito
Para agora me orgulhar
Bebo um cálice de vinho
Tentando entorpecer a dor
Digo adeus a estes dias solitários
E a essa existência sem amor...
Obs> Acissej é Jéssica de tras para frente e Jéssica é meu nome
gostei!
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